6.2.17

Violação, 2016

impressão Lightjet em papel Kodad Professional Endura fosco com laminação fosca e carta original colada em uma das 24 peças
30 x 22 (cada, político composto por 24 peças)
série de 5 (cada edição da série tem uma carta original diferente)

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Violação é resultado de uma pesquisa sobre cartas violadas pelos sistemas de censura de diferentes países e épocas, com ênfase na metade do século XX. Como o procedimento padrão era abrir a carta, lê-la e depois fechá-la com um adesivo que marcasse sua liberação para ser enviada ao destinatário ou devolvida ao remetente, a marca deste arbítrio ficou colada nesses envelopes que, com o tempo, tornaram-se peças de colecionismo filatélico.

A obra é formada por 23 imagens destas cartas e mais 1 carta real, dispostas na parede de acordo com a arquitetura. A ideia de violação é transposta para a materialidade do trabalho no qual, das 24 imagens que o compõem, 1 delas viola o limite entre representação e real, apresentando-se ali como objeto. A presença do objeto em meio a representações fotográficas provoca uma surpresa no observador, acentuando como a fotografia neutraliza e planifica aquilo que representa.









Na imagem a seguir, vista da obra na exposição Escritexpográfica, janeiro-fevereiro de 2017, Galeria Vermelho, São Paulo.