serigrafia sobre algodão cru trançado e cabos de madeira
300 x 190 cm (aberta)
tiragem vermelha 3 + p.a.
tiragem preta 3 + p.a.
Imagens da obra na exposição Escritexpográfica, janeiro-fevereiro de 2017, Galeria Vermelho, São Paulo. Clique sobre as imagens para vê-las em tamanho maior.
Manisfestação trata da escrita na arte brasileira a partir dos anos 1960 através de uma colagem de enunciados retirados de pinturas, gravuras, desenhos, fotografias, esculturas, objetos, instalações, livros, cartazes, postais, intervenções, filmes, vídeos e performances de Alexandre Vogler, Álvaro de Sá, Ana Bela Geiger, Antonio Dias, Antonio Manuel, Artur Barrio, Bruno Baptistelli, Carlos Vergara, Carlos Zilio, Carmela Gross, Cildo Meireles, Cleverson Salvaro, Daniel Santiago, Detanico Lain, Deyson Gilbert, Dora Longo Bahia, Fabiana Faleiros, Felipe Prando, Frederico Morais, Frente 3 de Fevereiro, Gabriel Borba, GIA, Graziela Kunsch, Grupo Rex, Guto Lacaz, Hélio Oiticica, Ivald Granato, Hudinilson Jr, Jota Medeiros, Jaime Lauriano, Jorge Menna Barreto, José Damasceno, Júlio Plaza, Lenora de Barros, Leonilson, Letícia Parente, Leto William, Leya Mira Brander, Luciano Mariussi, Lydia Okumura, Lygia Pape, Marcelo do Campo, Marcia X, Marcius Galan, Marcos Chaves, Marilá Dardot, Mario Ishikawa, Maurício Ianes, Mira Schendell, Mitos Vadios, Mônica Nador, Newton Goto, Ocupeacidade, Opavivará, Paulo Bruscky, Paulo Nazareth, Pedro Escosteguy, Poro, Rafael RG, Raquel Stolf, Regina Parra, Regina Vater, Ricardo Basbaum, Rosana Ricalde, Rosângela Rennó, Rubens Gerchman, Rubens Mano, Traplev, Unhandeijara Lisboa, Vania Mignoni, Vitor Cesar, Viajou Sem Passaporte, Waldemar Cordeiro, Waltercio Caldas e Wesley Duke Lee.
Em um exercício que beira a curadoria, escolhi, na grande maioria, enunciados de teor crítico. No que se poderia chamar de arte conceitual brasileira, parece mais comum o artista lançar mão da palavra para manifestar uma crítica, opinião ou posicionamento, do que para o exercício formal, linguístico ou literário do texto. Impressa em serigrafia sobre tecido e apresentada sob a forma de faixa de manifestação, a obra concatena significados críticos também em sua formalização: a serigrafia como uma técnica usual para impressos políticos e a faixa como forma de fincar textos em passeatas.